Baía Viva, Rumo a um Futuro Sustentável

Imagem de capa: Baía da Guanabara vista da Ilha das Cobras. Félix Emile Taunay, 1828. Em Picturing of the Americas. Licença de Domínio Público.

Este conteúdo educativo digital, foi desenvolvido como parte integrante do Produto Educacional obtido na dissertação “Um olhar sobre a educação e comunicação científica nos cibermuseus de Ciências” de nossa colaboradora Mariana Vallis, apresentado pelo Programa de pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2024.

Mariana Vallis convida a todos os cariocas e amantes da natureza a participar das seguintes atividades e mergulhar na bela Baía da Guanabara:

  • Ver o vídeo Baía Urbana.
  • Conhecer o Guia Didático Interativo: Uma investigação embaixo d’água. E explorar a Baía de Guanabara em uma Jornada Interativa de Educação Ambiental.
  • Visitar um cibermuseu marinho, sem sair de casa!
  • Uma sequencia didática sobre a Baía da Guanabara.

Vamos lá?!

Vista da Baía de Guanabara. Imagem de Wagner da Pixabay. Licença Pixabay.

Você sabia que a Baía de Guanabara é um dos tesouros naturais mais preciosos do Rio de Janeiro?

Este majestoso corpo d’água, cercado por uma paisagem deslumbrante, desempenha um papel vital no equilíbrio ecológico e na vida de milhões de pessoas que vivem em sua região.

Muito mais do que um corpo d’água; a Baía de Guanabara é um ecossistema rico em biodiversidade e culturalmente diverso, onde a interação entre as comunidades humanas, pesca artesanal e a natureza é evidente.

No entanto, a Baía de Guanabara enfrenta desafios significativos que ameaçam sua saúde e sustentabilidade.

A poluição, a urbanização descontrolada e a falta de tratamento adequado de resíduos têm causado danos ambientais sérios e afetam diretamente as famílias que vivem da pesca artesanal.

Mas nem tudo está perdido. Existe uma vida Selvagem que ainda pulsa na Baía!

Em seu recente documentário: Baía Urbana, o Biólogo, Fotografo e cienasta Ricardo Gomes, do Instituto Mar Urbano, trouxe à superfície toda a biodiversidade marinha antes escondida dentro das águas da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e que pode se tornar mais abundante. A obra foi lançada globalmente durante a primeira Conferência da ONU sobre os Oceanos, em Nova Iorque, em 2017.

Veja o documentário completo no canal das Nações Unidas, abaixo.

Há muitos grupos e organizações que lutam pela preservação da Baía de Guanabara, como por exemplo, o Instituto Baía de Guanabara e o Movimento Baía Viva. Eles fazem campanhas de conscientização sobre a importância da baía e organizam limpezas regulares das praias.

Guia Didático Interativo: Uma investigação embaixo d’água

Para saber mais sobre a Baía de Guanabara e a diversidade biológica e a diversidade de sistemas socioculturais que resiste neste ecossistema único, acesse o Guia Didático Interativo: Uma investigação embaixo d’água. Explore a Baía de Guanabara: Uma Jornada Interativa de Educação Ambiental.

Neste guia, você pode aprender os princípios da educação ambiental de forma lúdica e interativa, entendendo como podemos cuidar e proteger o meio ambiente, Aproveite para praticar seus conhecimentos com jogos e atividades de investigação para aprender mais!

Este dispositivo/recurso interativo convida a todos a mergulharem nas águas profundas da Baía de Guanabara e descobrirem os conceitos fundamentais da educação ambiental crítica , sociobiodiversidade e animais marinhos em risco de extinção. E aos professores, oferece possibilidades didáticas em museu virtual de Ciências.

E que tal visitar um museu marinho sem sair de casa ?!
 O Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) lançou um Tour Virtual 360 que permite conhecer de perto os itens da coleção. A ação é uma resposta ao isolamento social necessário para o combate ao novo coronavírus e também marca o aniversário de cinco anos da exposição Biodiversidade – Conhecer para Preservar. O acervo do museu conta com mais de 10 milhões de exemplares preservados, incluindo espécies hoje já extintas.

Os museus virtuais ou cibermuseus de Ciências, representam uma revolução no ensino de Ciências e biologia, oferecendo possibilidades didáticas inovadoras e ampliando o alcance da Cultura Científica. Ao aproveitar essas ferramentas poderosas, educadores e entusiastas podem inspirar uma nova geração de cientistas e promover uma apreciação mais profunda do mundo natural.

Vale destacar que uma das principais vantagens dos museus virtuais é a acessibilidade. Eles eliminam as barreiras físicas e temporais, permitindo que estudantes e entusiastas explorem coleções e exposições de qualquer lugar do mundo, a qualquer momento. Isso é particularmente valioso em contextos educacionais, onde a aprendizagem remota se tornou mais comum.

Saiba como visitar museus virtuais de Ciências, no Brasil!

Pensando em ampliar as experiências virtuais oferecidas em museus, e baseado em minhas pesquisas de mestrado realizadas no campo da educação em Ciências e comunicação científica, desenvolvemos este Conteúdo Digital e o Guia Didático Interativo, que podem ser acessados gratuitamente e adaptados no contexto escolar. Podem ser explorados como ferramentas/dispositivos em aulas sobre meio ambiente e biodiversidade através das novas tecnologias, a fim de estimular o posicionamento crítico-reflexivo diante das questões socioambientais, a favor da transformação da realidade.

Mariana Vallis – Mestre em Educação em Ciências e Matemática, UFRRJ.

Sequencia – Didática de ensino de Ciências por investigação: uma aplicação através de visitas ao cibermuseus de Ciências!

Potencialize suas aulas de Ciências e promova atividade Interativas com os jogos: “Conhecer para preservar, um desafio subaquático” e “caça palavras interativo”, para testar os conhecimentos dos alunos, e incentive projetos de ação ambiental na escola ou na comunidade, visando promover a conscientização e a conservação dos ecossistemas, envolvendo-os ativamente na proteção do meio ambiente.

Autores

As atividades aqui propostas foram desenvolvidas por Mariana Vallis, com a orientação do Prof. Benjamin Carvalho Teixeira Pinto, em colaboração com os conteúdos em nosso site.

COLABORADORES

Mariana Vallis

Aluna do programa de Pós-Graduação em Educação em Ciência e Matemática, (PPGEduCIMAT).

UFRRJ

Benjamin Carvalho Teixeira Pinto

Professor e Pesquisador do Programa de Mestrado Profissional de Educação em Ciência e Matemática (PPGEduCIMAT).

UFRRJ

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