Pedagogia museal: distribuir atividades

Capa: Visitantes investigando artefatos históricos (reproduções). Ohio History Museum. Museum In A Box.

Texto integrante da Coleção Pedagogia Museal.

Education Toolkit: Methods & Techniques From Museum And Heritage Education

Arja van Veldhuizen

CECA / ICOM – International Committee for Education and Cultural Action

LCM – LANDELIJK CONTACT VAN MUSEUMCONSULENTEN, https://museumconsulenten.nl/

ERFGOEDHUIS ZUID-HOLLAND – https://www.erfgoedhuis-zh.nl/

Link para download (CECA): https://ceca.mini.icom.museum/wp-content/uploads/sites/5/2018/12/2017-10-08_Education_toolkit_-_e-book_EN.pdf

Distribuir atividades a partir de um ponto de distribuição central

…permitir que os próprios  usuários  experimentem ativamente  as coisas, descubram informações e construam conhecimento.

explicação

Os visitantes realizam  tarefas  curtas,  sozinhos ou  em  pequenos grupos, que recebem de um supervisor em um ponto central.   Sempre que  uma atribuição é  concluída, ela é  aprovada centralmente e uma nova atribuição é recebida.

variações

Um elemento de competição e de cooperação podem ser adicionados.

possíveis grupos-alvo

Usado principalmente com crianças, dentro ou fora do espaço educativo. 

Funciona para escolas do ensino fundamental, uma vez que as crianças sejam capazes de  ler. E também pode  ser usado no ensino médio (especialmente grupos etários mais baixos).

vantagens
  • Visitantes estão completamente ativos
  • É, amiúde, divertido e excitante.
  • Permite exercer suas próprias escolhas e influencia diretamente o curso da visita.
  • A energia está com  os próprios visitantes (em vez de com o educador do museu, como é frequentemente o caso de um passeio).

desvantagens
  • Agitado, pode levar a uma pressa para fazer tantas tarefas quanto possível, o que coloca uma pressão sobre os resultados de aprendizagem.
  • Exige que os funcionários no ponto de distribuição central mantenham a cabeça  fria.
  • Tarefas pré-estruturadas que não podem ser adaptadas em tempo real.
  • Nenhuma avaliação adequada do que cada visitante vai aprender.

quando usar

Em exposições onde os visitantes podem fazer muito por si mesmos. Por exemplo, centros de ciência ou instalações com muitas  coisas para fazer e multimídias.

fatores de sucesso
  • Tarefas desafiadoras.
  • Atividades que maximizem o uso do  ambiente  patrimonial.  
  • Conteúdo relevante.
  • Variação nas atividades.
  • Mini-momentos de reflexão úteis no ponto de distribuição  com base no que os usuários experimentaram  e descobriram.
exemplos

Exemplo do Naturalis Biodiversity Center em Leiden, com sua visão educativa baseada nos Big Five:

  • começa com uma visita guiada para orientação, seguida pela competição de atribuições.  Os visitantes recebem  suas  perguntas e  entregam suas respostas todas as vezes na mesa  de atividades.
  • O  educador do museu chama a  atenção para o que eles estão fazendo corretamente. Os visitantes podem escolher entre 3 níveis de perguntas,  permitindo-lhes ganhar  mais ou menos pontos, dependendo  do nível  que escolherem.
  • Vide seus programas: Ensino Fundamental https://www.naturalis.nl/educatie/basisonderwijs e Ensino Médio https://www.naturalis.nl/educatie/voortgezet-onderwijs

Em um forte militar em desuso, as crianças nos anos finais do Ensino Fundamental podem jogar um jogo de atividades durante a visita.  Cada grupo vai  à caça na  fortaleza escura com sua atribuição, mapa e ampulheta.  Uma vez que eles  cheguem a uma resposta, eles retornam ao líder do jogo e recebem uma “premiação/potuação” por cada resposta  correta.

A criação de uma tabela de atividades para os visitantes, criada por professores ou mediadores ou licenciandos em formação. Para cada tarefa, eles dão às crianças uma série de instruções curtas e verbais.  Após cada atividade, os estudantes visitantes retornam para dizer o que  aprenderam, após o que  os educadores pedem às crianças  que tirem conclusões.

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