Pedagogia museal: questionar e se posicionar

Capa: Crianças fazendo perguntas a políticos. Foto de Arne Panesar. Wikipédia. Licença CC-BY-2.0.

Texto integrante da Coleção Pedagogia Museal.

Education Toolkit: Methods & Techniques From Museum And Heritage Education

Arja van Veldhuizen

CECA / ICOM – International Committee for Education and Cultural Action

LCM – LANDELIJK CONTACT VAN MUSEUMCONSULENTEN, https://museumconsulenten.nl/

ERFGOEDHUIS ZUID-HOLLAND – https://www.erfgoedhuis-zh.nl/

Link para download (CECA): https://ceca.mini.icom.museum/wp-content/uploads/sites/5/2018/12/2017-10-08_Education_toolkit_-_e-book_EN.pdf

Visitantes fazem perguntas por conta própria

… pensar sobre o que você quer saber estimula a aprendizagem ativa, promove o pensamento crítico e desenvolve uma mentalidade inquiridora.

Uma criança da organização TAPS levanta a mão para fazer uma pergunta ao General do Exército Martin E. Dempsey, presidente do Estado-Maior Conjunto, no 18º Seminário Anual de Sobreviventes Militares Nacionais TAPS e Acampamento Good Grief em Arlington, Virgínia. , 25 de maio de 2012. Foto DOD por D. Myles Cullen. Wikipedia. Licença Dedicação ao Domínio Público.

EXPLICAÇÃO

Aqui os papéis se invertem: os visitantes pensam em perguntas e as colocam ao facilitador da organização patrimonial.

Ela/ele cria seu programa no local e garante que todas as perguntas sejam abordadas.

VARIAÇÕES
  • As perguntas podem ser feitas no local ou com antecedência.
  • As perguntas criadas com antecedência podem ser enviadas para a instituição patrimonial em tempo útil via Facebook / Internet.
  • O guia turístico/ mediador educador pode começar com uma breve introdução e, em seguida, dar uma tarefa específica para pensar em algumas perguntas, escolhendo se deve ou não usar uma planilha para estrutura.

POSSÍVEIS GRUPOS-ALVO
  • Pode ser usado com quase todos os grupos – alvos, a partir de cerca de 9 anos.
  • Ótimo para estudantes do ensino médio e além.

VANTAGENS
  • Os visitantes podem influenciar diretamente o programa e garante melhor que o conteúdo seja de interesse para eles. Isso aumenta o envolvimento.
  • Fazer perguntas é uma habilidade importante para os alunos. Isso se encaixa bem com o pensamento crítico e o aprendizado de descoberta.
  • Pode ser completamente despreparado. Necessário saber lidar com o imprevisto e o “não saber”.

DESVANTAGENS
  • Pode demorar um pouco até que os visitantes comecem a fazer perguntas.
  • Requer um facilitador de alta qualidade: Ela/ele deve ter muito conhecimento, excelente improvisação e habilidades de escuta.
  • As perguntas podem ser sobre qualquer coisa, o que pode levar a uma falta de coerência na visita, e tempo ser usado para coisas que não são tão relevantes (por exemplo, perguntas sobre a loja ou banheiros).

QUANDO USAR
  • Durante uma visita de familiarização ou uma visita mais recreativa (onde o conteúdo desempenha um papel menos importante).
  • Se houver foco suficiente no conteúdo, ele também é adequado para outros tipos de grupos.
  • Você pode combinar essa técnica com uma visita guiada “clássica” para fornecer mais variedade e engajamento.

FATORES DE SUCESSO
  • Um guia turístico ou mediador educativo que possa improvisar e dar ao grupo a sensação de que suas perguntas são levadas muito a sério (“valorizadas”).
  • – “Que excelente pergunta!” deve ser a reação do mediador.
  • A coerência na visita é idealmente necessária.
  • Perguntas interessantes e divertidas do grupo.

EXEMPLOS
  • Os visitantes primeiro olham ao redor e surgem com uma pergunta sobre o que eles mais gostam / o qye mais lhes atraem, e uma pergunta sobre o que mais os surpreende. O líder da turnê, em seguida, toma esta contribuição como uma linha de pensamento para a visita.
  • Os visitantes primeiro fazem perguntas sobre o que há para ver. O facilitador coleta as perguntas e as divide em pequenos grupos para os visitantes descobrirem as respostas por si mesmo. Por fim, o facilitador discute as respostas com o grupo como um todo.
  • Evento em museus de arte onde outros jovens estejam disponíveis ou organizados para os visitantes fazerem perguntas (educação entre pares).

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