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Centenário Semana Moderna 1922-2022
1 01America/Sao_Paulo janeiro 01America/Sao_Paulo 2022 - 31 31America/Sao_Paulo dezembro 31America/Sao_Paulo 2022
A Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo, entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal da cidade.
O governador do estado de São Paulo da época, Washington Luís, apoiou o movimento, especialmente por meio de René Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer artistas do Rio de Janeiro: Plínio Salgado e Menotti Del Picchia. Cada dia da semana trabalhou um aspecto cultural:
- pintura,
- escultura,
- poesia,
- literatura
- e música.
O evento marcou o início do Movimento Modernista no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX.
A Semana de Arte Moderna representou
- uma verdadeira renovação de linguagem,
- a busca de experimentação,
- a liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal.
O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como
- a poesia através da declamação, que antes era só escrita;
- a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas
- as artes plásticas exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos.
Participaram da Semana Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti, Agenor Fernandes Barbosa entre outros, e como um dos organizadores Rubens Borba de Moraes que, entretanto, por estar doente, dela não participou.
Na ocasião da Semana de Arte Moderna, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, se encontrava em Paris e, por esse motivo, não participou do evento. Alguns dos idealizadores do evento eram membros de tradicionais famílias paulistas.
O Centário nos convida a revisitar as linguagens, tecnologias e formas de expressão do século XXI!