MusiCiência: Trevas! Luz! A Explosão do Universo

Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Viradouro, 1997.

SAMBA DE ENREDO

Trevas! Luz! A explosão do universo

  • autor do enredo/carvanalesco: Joãosinho Trinta.
  • compositores: Dominguinhos do Estácio, Mocotó, Flavinho Machado e Heraldo Faria
  • intérprete: Domingos da Costa Ferreira (Dominguinhos do Estácio)

Carro de Abertura CAOS. Fonte Brasil, Festas e Folias.

Conheça o samba-enredo

Lá vem a Viradouro aí, meu amor!
É Big-Bang, coisa igual eu nunca vi!
Que esplendor.
Vem das trevas tudo pode acontecer,
A noite vira dia, luz de um novo amanhecer!
Vai, meu verso, buscar a Terra em embrião,
Da poeira do universo

Desabrocha a natureza em expansão.
Oh! Mãe Iemanjá, deusa das águas!
Naná, deixa o solo se banhar!
Orá, iê, iê, ô, mamãe Oxum,
Vem com ondinas reinar,

No fogo a salamandra a dançar,
As pombas brancas simbolizando o ar,
Explodem as maravilhas,
Vejo a vida brilhando afinal!


Surge o homem iluminado
Com hinos de luta e cantos de paz:
É o equilíbrio entre o bem e o mal.
E com o coração nessa folia,

Seja noite ou seja dia, amor,
Eu quero me acabar!

Vou cair na gandaia, com a minha
bateria!
No balanço da mulata, a explosão
de alegria”.

Linha do Tempo do Universo. Fonte WMAP/NASA.

Enredo

A escola de samba Unidos do Viradouro foi a campeã do carnaval do Rio em 1997, com o enredo “Trevas! Luz! A explosão do Universo”, sobre os primeiros instantes da criação do mundo e a teoria do Big-Bang.

O carnavalesco Joãosinho Trinta deu um novo panorama dos primeiros instantes da criação do universo ao associar, no branco e escuro dos componentes de sua escola, a idéia da matéria e da antimáteria que reinou nos primeiros instantes do início do universo, transformando aquele momento numa explosão de alegria.

Saiba mais:

– Leia o texto “Big Bang com plumas e paetês”, que o então vice-diretor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP e vice-presidente do Projeto Gemini, João Steiner, escreveu sobre o samba-enredo da Unidos do Viradouro na edição de maio de 1997 da revista Superinteressante. O texto está disponível em:
http://super.abril.ig.com.br/superarquivo/1997/conteudo_115986.shtml.

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