Capa: Guia Turístico no Reino Unido. Si Griffiths, 2004. Wikipédia. Licença CC-BY-SA-3.0.
Texto integrante da Coleção Pedagogia Museal.
Education Toolkit: Methods & Techniques From Museum And Heritage Education
Arja van Veldhuizen
CECA / ICOM – International Committee for Education and Cultural Action
LCM – LANDELIJK CONTACT VAN MUSEUMCONSULENTEN, https://museumconsulenten.nl/
ERFGOEDHUIS ZUID-HOLLAND – https://www.erfgoedhuis-zh.nl/
Link para download (CECA): https://ceca.mini.icom.museum/wp-content/uploads/sites/5/2018/12/2017-10-08_Education_toolkit_-_e-book_EN.pdf
VISITA GUIADA
… a transferência de uma grande quantidade de informação em um curto período de tempo, ajustada ao nível e às necessidades do grupo, proporcionando assim uma agradável experiência compartilhada.
EXPLICAÇÃO
Forma tradicional: um guia conduz um grupo de pessoas em torno de vários pontos turísticos (por exemplo, objetos de museus, edifícios ou obras de arte) e fornece informações sobre eles.
O método didático mais antigo do museu e ainda o mais popular.
VARIAÇÕES
- Visitas guiadas obrigatórias porque o público em geral não pode ser desacompanhado no local do património (por exemplo, em casas históricas).
- Visitas guiadas interativas (envolvendo ativamente o público com uma variedade de métodos).
- Guias de estações em um lugar para oferecer suas explicações aos grupos in situ, enquanto o público se move por todos os diferentes locais.
- Passeios por uma Cidade.
- Educação entre pares: visitas guiadas dadas por seus (quase) pares, por exemplo, educação em saúde comunitária.
GRUPOS-ALVO POTENCIAIS
Pode ser usado para quase todos os grupos-alvo. Tenha cuidado com os grupos escolares – este método pode rapidamente se tornar muito maçante ou passivo para eles.
VANTAGENS
- Pode ser usado de forma flexível.
- Personalizável!
- Transferência significativa de informações.
- Natureza social (é um processo de grupo).
- Um guia faz conexões, fornece uma estrutura (expansão) e aponta detalhes (foco).
- Bons guias também podem promover emoções e entusiasmo.
DESVANTAGENS
- O público desempenha um papel passivo.
- Sob a direção do guia quanto à duração sem controle pessoal.
- Qualidade variável de diferentes guias turísticos.
- Alguns guias parecem não saber quando parar.
- As pessoas que estão atrás ou mais distantes ouvem o mínimo.
QUANDO USAR
Pode ser aplicado de forma muito ampla com todos os tipos de patrimônio e até mesmo nas ruas.
FATORES DE SUCESSO
- Um bom guia ou profissional (turismo, história, comunicação, etc.) que entende seu ofício.
- Grupos de no máximo 15 pessoas, para que cada membro do grupo se sinta pessoalmente envolvido pelo guia.
- Boa interação em grupo, um guia que não fale demais / por muito tempo.
- Saber por que um grupo está lá e responder de acordo.
- Manter foco nos objetos (o que há para ser visto) – um bom passeio inclui uma boa orientação para o OLHAR/VER/OUVIR.
- Permitir tempo suficiente para olhar/investigar.
- Não muito longo – por exemplo, uma hora (ajustando o tempo para o público).
EXEMPLOS
- Visita a uma casa de campo / castelo, casas em um museu ao ar livre, fábrica etc.: o guia literalmente abre a atração ao público, mas também figurativamente, falando sobre ela.
- Um passeio fixo no x-º domingo do mês: grupo no local composto por visitantes que querem participar.
- Visitas guiadas para grupos específicos com uma grande variedade de objetivos de visita, que vão desde fins de estudo até festas da empresa ou a celebração do aniversário da avó.
- Passeios de férias com foco específico em crianças, com uso de materiais práticos (incluindo a chance de se vestir, por exemplo, em um castelo).
- Tour à luz da tocha no escuro.