Fonte: Portal UNILA. https://portal.unila.edu.br/noticias/livros-didaticos-girinos-do-brasil
Projeto Girinos do Brasil
“Um grupo de cientistas que pesquisa anfíbios estava muito curioso para entender mais sobre os girinos. Eles já tinham percebido que os girinos de sapos, rãs e pererecas são muito diferentes, mas faltava compreender o porquê da diversidade de formas, cores e comportamento dos girinos.”
O trecho do livro “De girino a adulto: muita história para contar” descreve como foi o início do projeto Girinos do Brasil, pesquisa que integra o Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade do Brasil (Sisbiota) e é desenvolvida por 22 pesquisadores de 17 universidades brasileiras, entre elas a UNILA. O livro faz parte de uma coleção destinada a crianças, que nasceu com a pesquisa e que apresenta para a meninada o universo muito particular desses seres minúsculos que habitam corpos d’água de norte a sul do Brasil.
No projeto Girinos do Brasil, desenvolvido de 2011 a 2013, foram coletados girinos de mais de 300 espécies de anuros (sapos, rãs e pererecas), encontrados em cinco dos seis biomas brasileiros – Amazônia, Pantanal e Chaco, Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado.
O primeiro livro descreve como foi realizada a pesquisa, além de explicar a metamorfose desde a eclosão do ovo, o desenvolvimento do girino e a transformação para a fase adulta. A partir daí, cada livro da coleção é destinado a um dos biomas e a um aspecto dos girinos, por isso a leitura não depende de uma sequência.
Os livros tentam explicar, também, uma preocupação dos cientistas: por que os anfíbios estão em declínio populacional no mundo.
“Muitas espécies de anfíbios estão desaparecendo no mundo. São vários fatores. Doenças – principalmente uma provocada por um fungo que tem causado declínio nessas populações –, mas também perda de habitat, causada pelo desmatamento e pela fragmentação [quando a área natural é recortada por uma estrada, por exemplo, e os anfíbios ficam isolados de outros]. As mudanças climáticas interferem, e outro fator importante é a poluição”, enumera Michel.
GIRINOS DA CAATINGA
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