Capa: Piscinas naturais em Atol das Rocas. Rodrigo Pereira Barbosa. Wikipédia. Licença CC-BY-SA-4.0.
Plástico é um saco
Projeto Tamar, Tamarazul. Movimeto Tamarear, 2014.
Letra
Me lembro quando eu nasci,
não tinha quem me ensinar.
Sozinha, decidi como iria me alimentar.
Me lembro quando eu nasci,
não tinha quem me ensinar.
Sozinha, decidi como iria me alimentar.
Gosto de água-viva, algas marinhas.
Caravelas são gostosas demais.
Mas tem um tal de plástico, que é um saco.
Não faz parte do cardápio e, por engano,
pode até matar, pode até matar.
Eu vim do Atol das Rocas,
lá não tive como estudar.
Não sei distinguir o que é lixo.
E o que é comida, nesse grande mar.
Eu vim do Atol das Rocas,
lá não tive como estudar.
Não sei distinguir o que é lixo.
E o que é comida, nesse grande mar.
Marina se confundiu,
e o tal do plástico, ela engoliu.
Não pôde mais respirar,
de tanta sujeira no mar.
Marina se confundiu,
e o tal do plástico, ela engoliu.
Não pôde mais respirar,
de tanta sujeira no mar.
Quem foi que jogou esse lixo no meu lar?
Ele é perigoso demais.
Mas tem um tal de plástico, que é um saco.
Não faz parte do cardápio e, por engano,
pode até matar, pode até matar.
Eu vim do Atol das Rocas,
lá não tive como estudar.
Não sei distinguir o que é lixo.
E o que é comida, nesse grande mar.
Eu vim do Atol das Rocas,
lá não tive como estudar.
Não sei distinguir o que é lixo.
E o que é comida, nesse grande mar.